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Mauá -São Paulo- Brasil -
Neste blog o irmão e/ou amigo internauta irá encontrar textos, testemunhos e informações relacionadas ao evangelho. As informações e textos transmitidos são analisados tendo como base de autoridade a palavra de Deus que é um guia infalível para conduzir os servos do SENHOR neste mundo de trevas morais e espirituais. Exortando para que sejamos o "sal da terra" e "luz do mundo".

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Happy new year - Feliz ano novo -2010


Gostaríamos de desejar um novo ano cheio de ricas bênçãos da parte do altíssimo a todos os internautas, amigos e irmãos que nos visitam!

We would like to wish a new year full of rich blessings from the highest to all Internet users, friends and brothers who visit us!

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Lição 01- A Defesa do Apostolado de Paulo



  Texto Bíblico: 2 Coríntios 1.12-14; 10.4,5
 

     Provavelmente a Segunda Epístola aos Coríntios foi escrita cerca de um ano depois da Primeira. Seu conteúdo está intimamente relacionado com o da primeira epístola. Aqui comenta-se particularmente a maneira como foi recebida a carta que Paulo escrevera anteriormente; esta foi tal que encheu o seu coração de gratidão a Deus, que o capacitou para desempenhar tão plenamente o seu dever para com eles. Muitos mostraram sinais de arrependimento e correção em sua conduta, mas outros ainda      seguiam aos seus falsos mestres; e como o apóstolo postergava a sua visita, por não desejar tratá-los com severidade, o acusaram de leviandade e mudança de conduta, de orgulho, vanglória e severidade, e falavam dele com  desprezo. Nesta epístola encontramos o mesmo afeto ardente de Paulo pelos discípulos de Corinto, que foi expresso na epístola anterior; o mesmo zelo pela honra do evangelho e a mesma ousadia para a repreensão cristã.
     Paulo escreveu essa epístola a três classes de pessoas em Corinto: (1) Primeiro escreveu para encorajar a maioria da igreja que lhe era fiel, como seu pai espiritual. (2) Escreveu para contestar e desmascarar os falsos apóstolos que continuavam a difamá-lo. (3) Escreveu, também, para repreender a minoria na igreja influenciada por seus oponentes e que não acatavam a sua autoridade e correção. Paulo reafirmou sua integridade e sua autoridade apostólica em relação a eles, esclareceu os seus motivos e os advertiu contra novas rebeliões.
     II Coríntios têm três divisões principais. Na primeira, Paulo começa dando graças a Deus pela sua consolação em meio aos sofrimentos em prol do evangelho, elogia os coríntios por disciplinarem um grande transgressor e defende sua integridade ao alterar seus planos de viagem. Em 3.1_6.10, Paulo apresenta o mais extenso ensino do Novo Testamento sobre o verdadeiro caráter do ministério. Ressalta a importância da separação do mundo (6.11_7.1) e expressa sua alegria ao saber, através de Tito, do arrependimento de muitos na igreja de Corinto, que antes se desacatavam a sua autoridade apostólica. Nos capítulos 8 e 9, Paulo exorta os coríntios a demonstrar a mesma generosidade cristã e sincera dos macedônios, ao contribuírem na campanha por ele dirigida, a favor dos crentes pobres de Jerusalém. O estilo da epístola muda nos capítulos 10 a 13. Agora, Paulo defende o seu apostolado, discorrendo sobre a sua chamada, qualificações e sofrimentos como um verdadeiro apóstolo. Com isso, Paulo espera que os coríntios reconheçam os falsos apóstolos entre eles, o que os poupará de futura disciplina quando ele lá chegar.
     No primeiro capítulo de II Coríntios versículos 12-14, o apóstolo Paulo declara a sua própria integridade e a de seus companheiros de labor. Mesmo como pecador, ele somente podia regozijar-se e gloriar-se em ser realmente aquilo que professava. A consciência testifica acerca do curso e do teor que fazem parte da vida. Por isso podemos nos julgar, e não por este ou aquele ato isolado. Nossa conversão será bem ordenada, se vivermos e atuarmos sob o princípio da graça no coração. Tendo isto, podemos deixar o nosso caráter nas mãos do Senhor, mas usando os meios apropriados para demonstrá-lo, quando o mérito do evangelho ou nossa utilidade assim o exigir.

Bibliografia:
Bíblia de Estudo Pentecostal, Rio de Janeiro: CPAD
Comentário Bíblico Matthew Henri, p.968. Rio de Janeiro: CPAD.


Publicado no site da CPAD

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

O NASCIMENTO DE JESUS, UM CORDEL SOBRE O NATAL

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Lição 13- Davi o Homem Segundo o Coração de Deus






Texto Bíblico: 1 Samuel 13.13,14; 16.11,12; Salmos 89.20

      A nossa cultura ocidental tem por hábito cultuar os seus heróis. Somos uma sociedade carente e dependente de heróis. Os heróis idealizados em nossos inconscientes são seres perfeitos e capazes de se manter imunes ao erro. Todavia, essa nossa forma de pensar sofre um duro contraste quando posta diante da cultura judaico-cristã. A Bíblia está cheia de histórias de grandes líderes, estadistas, guerreiros e príncipes, porém a forma como ela apresenta suas vidas e obras está bem longe daquele modelo que estamos habituados a ver. Isso fica bem claro quando analisamos a vida de Davi.
      Davi, mais do que qualquer outro homem no Antigo Testamento, embora tenha desenvolvido as habilidades e qualidades de um herói, não pode ser identificado como tal. Davi possuía muitas virtudes como a própria Escritura deixa claro, mas, por outro lado, estava cercado da mesma forma de muitos erros. Davi acertava, mas também errava. Mas Davi é o único na Bíblia chamado de “o homem segundo o coração de Deus” (At 13.22). É no coração desse homem que jaz o seu grande segredo, Matthew Henry (1996, vol.2, p. 286) destaca: “Deus olha o que está no coração, Ele o conhece. Nós podemos dizer como os homens são vistos, mas Deus pode dizer como eles são. Os homens veem com os olhos (esse é o sentido da palavra original) e ficam contentes com o que aparece diante de si, mas Deus olha o coração e vê os pensamentos e intenções. Ele julga os homens por ele”. Por sua vez, o léxico grego de  Kittel (2006, vol. 8.p. 482) sublinha que “como um testemunho de fé (Hb 11.32) Davi cantou louvores a Deus nos Salmos, e como um profeta ele predisse a salvação futura (Mc 12.36; At 1.16;13.35). O próprio Deus falou através  de Davi (Hb 4.7). O Espírito Santo falou através de seus lábios (At 1.16; 4.25;13.35). Davi era inspirado pelo Espírito Santo (Mc 16.36).
     Davi era um homem espiritual, mas humano. Um guerreiro forte, mas ao mesmo tempo um líder quebrantado (Sl 34.18). Um homem que sabia pensar e ao mesmo tempo chorar (2 Sm 12.22). Davi às vezes se mostra extremamente racional e em outras horas um homem altamente emocional.
     Ele não era um anjo, ou um semideus ou ainda um dos heróis antigos, mas um homem que amava a Deus mesmo com todas as suas fragilidades.
Por sermos humano como Davi, devemos aprender com a sua história para não cometermos os mesmos erros dele.

Bibliografia: GONÇALVES, José. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.


Fonte: CPAD

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Pr Aldery Nelson '' se a vossa justiça "

Uma presença marcante nas reuniões de obreiro no Belenzinho é o pr. Aldery Nelson um mestre na Palavra de Deus. Veja estes vídeos com alguns preciosos ensinamentos!









quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Pulseiras de borracha Colorida – O jogo do sexo








Depois de pesquisar em diversos sites seculares e assistir algumas reportagens sobre as pulseiras coloridas, acredito que este assunto é verdadeiro e deve ser repassada para os pais. No final deste artigo, colocarei os links dos artigos seculares que falam sobre as pulseiras do sexo.

Para que ninguém me chame de fanático, acredito que sites e jornais seculares não tenham nenhum tipo de fanatismo religioso e trazem as mesmas informações que eu estou trazendo neste artigo.

Assista os vídeos com as reportagens sobre a pulseira do sexo no final deste artigo.
O que parecia uma pequena moda de criança e adolescente deve ser motivo de preocupação para os pais.
O que tem de errado crianças e adolescentes usarem algumas pulseiras coloridas?
O que eu achava estranho é que elas quebravam com a maior facilidade. Isto não era um problema para os pais porque por 1 real dava para comprar diversas de cores diferentes. Eu me espantei quando descobri o porquê elas quebravam facilmente.
qualidade das pulseiras, mas elas são feitas para ser quebradas com facilidade porque faz parte de um jogo que não tem nada de infantil - o jogo de sexo conhecido como SNAP.
Quem usa estas pulseiras esta participando deste jogo (SNAP).
É claro que existem crianças e adolescentes que não tem conhecimento deste jogo, que usam como bijuterias, usam porque elas são coloridas e chama atenção da criançada, mas o perigo é alguém aproveitar desta situação para abusar de uma criança ou adolescente e usar as pulseirinhas como uma desculpa.
A bíblia nos ensina que devemos fugir da aparência do mal, não podemos ser coniventes com este tipo de brincadeira ou jogo mesmo que estas pulseiras são usadas pelas crianças sem esta intenção.
Como nós estamos vendo muitos casos de pedofilia, temos que estar atento a este tipo de situação para que ninguém venha aproveitar e abusar das nossas crianças.
 Não é qualquer pulseira, mas aquelas que quebram com facilidade. Muitos pais também aproveitam tal situação para proibir o uso de qualquer pulseira dizendo que todo tipo de pulseira é do diabo, isto é achar demônio em parque de diversão.

Para que você entenda melhor, eu quero explicar como o jogo funciona.
SNAP – O JOGO DO SEXO

O jogador escolhe uma garota que está usando estas pulseiras, vai até ela e quebra a pulseira manualmente. Se o garoto conseguir quebrar a pulseira, ele pode fazer o ato sexual ou intimo que a cor da pulseira significar.
Cada pulseira tem uma cor e ela determina qual é o tipo de ato que aquele jogador quer fazer. Então, os adolescentes entendem que quem usa este tipo de pulseira quer que faça aquilo que a cor da pulseira significa.
Alguns jogadores ficam com a pulseira como fosse um troféu. Da para acreditar!

Existem outros tipos de jogo que as pulseiras são partes essenciais.

Tug of War – Puxão de Guerra: Este jogo também tem o mesmo objetivo, mas o adolescente usam 2 pulseiras amarradas, elassão entrelaçadas uma a outra deixando mais o jogo mais difícil .

SNAP – O JOGO DO SEXO

O jogador escolhe uma garota que está usando estas pulseiras, vai até ela e quebra a pulseira manualmente. Se o garoto conseguir quebrar a pulseira, ele pode fazer o ato sexual ou intimo que a cor da pulseira significar.

ada pulseira tem uma cor e ela determina qual é o tipo de ato que aquele jogador quer fazer. Então, os adolescentes entendem que quem usa este tipo de pulseira quer que faça aquilo que a cor da pulseira significa.
Alguns jogadores ficam com a pulseira como fosse um troféu. Da para acreditar!

Existem outros tipos de jogo que as pulseiras são partes essenciais.
DAISY CHAIN – Corrente da Margarida: Tem o mesmo objetivo, mas é usado mais pulseiras com cores diferentes e em formato de flor.

Existem outros jogos de sexo que são feitos com estas pulseiras, mas o meu objetivo não é mostrar os tipos de jogo, mas alertar aos pais para o uso destas pulseiras. : Tem o mesmo objetivo, mas é usado mais pulseiras com cores diferentes e em formato de flor.

Existem outros jogos de sexo que são feitos com estas pulseiras, mas o meu objetivo não é mostrar os tipos de jogo, mas alertar aos pais para o uso destas pulseiras.

O SIGNIFICADO DE CADA COR

Cada pulseira tem um significado, ou seja, cada cor corresponde a um ato sexual ou intimo.
Veja a tabela de cor e qual é o seu significado:

Amarelo: Abraço

Rosa: Mostrar o peito.

Roxa: Beijo de língua ou talvez sexo.

Verde: Chupões no pescoço.

Vermelho : Fazer uma Lap Dance

Rosa: Sexo oral praticado pelo rapaz.

Branca: A menina escolhe o que preferir.

Azul: Sexo oral praticado pela menina.

Preta: Fazer sexo com o rapaz que quebrar a pulseira.

Dourada : Fazer todos os atos citados acima.

O meu objetivo é levar você, pai ou mãe, entender o problema.
O que pode acontecer se a minha filha continuar usando estas pulseiras?
Ela pode ser vitima de um abuso sexual.
Como no mundo existem pessoas que aproveitam deste tipo de situação para agir, a sua menina ou menino pode ser vitima de algo que pode ser evitado com facilidade.
Não vou ficar surpreso se estas pulseiras começarem a ser usadas nas micaretas, nos bailes funks e também no carnaval.

COMO LIDAR COM AS CRIANÇAS?

Eu sempre recomendo que em primeiro lugar converse com seus filhos mostrando o objetivo de qualquer tipo de jogo ou game. É na conversa que o Espírito Santo trabalha no coração dos pequeninos. Se possível mostre alguns versículos que diga que devemos ficar longe da aparência do mal.
Não proíba sem ao menos eles entenderem a situação. A proibição sem entendimento cria uma curiosidade, um muro que a criança não pode pular, por enquanto, mas quando menos esperamos – eles já estão do outro lado.
As crianças são mais espertas que a gente pensa.

Citações de artigos sobre as pulseiras do sexo
  1. Gazeta on-line - http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2009/11/561323-pulseiras+do+sexo+uma+mania+adolescente.html
  2. Site online - http://www.ionline.pt/conteudo/23958-olha-minha-pulseira-e-saberas-se-quero-dormir-contigo
  3. Jornal Agora - http://www.cmpa.tche.br/index.php?option=com_content&task=view&id=2391&Itemid=2&lang=
  4. BBC Brasil - http://www.bbc.co.uk/blogs/portuguese/bbc_tendencias/2009/11/pulseiras_do_sexo.shtml








segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Lição 12- DAVI E O SEU SUCESSOR



 Introdução
 

     No capítulo 4 mencionei que o Senhor pode ser chamado de o “Deus das eleições soberanas”, pois elas não se baseiam nas supostas qualidades que possa ter a pessoa a quem Ele chama para fazer a sua obra. Isso, muitas vezes, traz um problema sério a ser discutido, pois deixa evidente que o Eterno escolhe a uns e rejeita a outros, quer admitamos isso quer não (Rm 9.10-21). Outro fato curioso, e que se percebe claramente em nosso meio, é que se prega a salvação do ponto de vista teológico arminiano; não obstante, quando se fala em chamada ministerial, desde a Bíblia até os nossos dias, é possível ver claramente uma perspectiva teológica “calvinista”, ou seja, não há possibilidade de o escolhido decidir — ele nasce “predestinado” a ser aquilo e ponto final (veja apenas dois exemplos: Jr 1.5 e At 9.15 e cf. 2 Sm 12.24).[1] Assim, se fôssemos pensar como os não-cristãos, seria até possível dizer que “por ironia do destino” o sucessor do trono de Davi era um dos seus filhos mais novos e tinha como pais, um casal adúltero (2 Sm 12.24). Convenhamos, para os nossos “padrões, critérios e requisitos”, não é um “bom histórico” ou “antecedente” para alguém que vai liderar o povo de Deus. No entanto, o Senhor assim o escolheu, antes de nascer (2 Sm 7.12-17). O autor do segundo livro que traz o nome de Samuel registra: “Depois Davi consolou sua mulher Bate-Seba e deitou-se com ela, e ela teve um menino, a quem Davi deu o nome de Salomão. O Senhor o amou e enviou o profeta Natã com uma mensagem a Davi. E Natã deu ao menino o nome de Jedidias” (2 Sm 12.24,25 – NVI). Como a versão utilizada foi a NVI, os editores inseriram uma nota de rodapé para traduzir o nome dado pelo profeta ao sucessor de Davi: “Jedidias significa amado do Senhor”.[2] É fato curioso, para dizer o mínimo, que Deus tenha punido tão severamente o casal, tirando-lhes o filho do adultério (2 Sm 12.13-23), mas compensa-os, logo em seguida, dando-lhes outro, que será o sucessor de Davi (2 Sm 12.24,25 cf. 1 Cr 22.9,10). E isso baseado em quê? Claro que alguém alegará a onisciência e presciência de Deus, dizendo que todas as suas eleições se baseiam nas ações futuras da pessoa escolhida, as quais já são do conhecimento do Eterno. Não há dúvida de que isto é uma verdade, e fácil de entendermos, pois enquanto Abraão não sabia o que o esperava (Hb 11.8), nós vemos o quadro do plano divino em sua totalidade, com todos os seus contornos, pois temos as narrativas escriturísticas que são verdadeiros mapas, indicando o ponto em que cada um chegaria. Tais acontecimentos demonstram, felizmente, que na economia divina não existe acaso, e sim planejamento. Apesar de reconhecer o valor do reinado salomônico, esse texto se desenvolverá em outra perspectiva, visto que o autor redireciona (a partir do capítulo 7 do segundo livro que traz o nome de Samuel) a própria discussão fazendo com que a tônica se baseie totalmente na Aliança Davídica:
    Os êxitos de Davi como rei são apresentados em 2 Samuel 5―9. Entre eles, estão as suas conquistas e a instituição de Jerusalém como nova capital. Isso foi completado com a chegada da arca da aliança trazida do exílio e restaurada à função original. Não é coincidência que esses fatos tenham sido seguidos pela aliança davídica, representante da constituição para a nova era. Assim, no capítulo 6 Davi restabeleceu o trono de Javé (i.e., a arca) e, no 7, Javé estabeleceu o trono de Davi.A aliança davídica era o cerne do propósito do narrador. Tudo na narrativa até esse ponto caminhava nessa direção. De agora em diante, tudo passa a ser compreendido à luz da aliança.[3]
    Assim, não é a questão política e a sucessão imediata de Davi que formam o núcleo desse último texto, com o qual encerro a minha participação neste trabalho.[4] Minha atenção estará voltada totalmente para a escatologia judaica da qual a Aliança Davídica é um dos principais pilares. Se para a Igreja o arrebatamento marca o apogeu escatológico, para Israel, o cumprimento final da Aliança Davídica é o clímax, pois

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Lição 11- Davi e a Restauração do Culto a Jeová



Texto Bíblico: 1 Crônicas 16.7-14


     O nome de Davi está associado à adoração, ao louvor, ao culto, ao canto, à poesia, à liturgia e à oração. A respeito dos instrumentos musicais no culto israelita, o Salmo 150 ilustra muito adequadamente o espetáculo filarmônico que era a adoração em Israel. São citados trombetas, harpa, adufe, instrumentos de corda, flautas, címbalos e o próprio fôlego (Sl 33.2).
    Depois de o Senhor confirmar o trono de todo Israel a Davi (2 Sm 5.1-5,12), o rei faz da cidade de Jerusalém a capital do reino (2 Sm 5.6-12). Uma de suas iniciativas foi trazer a arca do Senhor, que ainda estava em Quiriate-Jearim, para Jerusalém (1 Sm 6; 1 Cr 15). Davi pretendia transformar Jerusalém no centro político e religioso de Israel; para isto celebra uma festa, transportando a arca em um carro novo. Neste assunto o rei mostrou-se displicente em relação ao transporte das coisas santas (Nm 33), uma vez que a forma correta de transportar a arca era sobre os ombros dos sacerdotes (Js 3.6) em vez de pô-la num carro novo. Quando se iniciou o transporte da arca, Davi e todo o Israel “alegraram-se perante o Senhor, com toda sorte de instrumentos”. Todavia, a procissão termina em tragédia pela imprudência dos responsáveis pela peregrinação da arca sagrada. Tempos depois, o rei inicia uma grande reforma religiosa (1 Cr 16). Depois de fixar a arca em Jerusalém, Davi, com cerca de trinta e sete anos, intenta construir um grande templo na capital; o Senhor, porém, proíbe-o de fazê-lo (2 Sm 7; 1 Cr 17). Essa tarefa será do sucessor de Davi, Salomão, a quem o rei aconselha (1 Cr 17; 1 Cr 22.6-19). Todavia, isso não impede que o músico de Javé, quase aos setenta anos, faça os preparativos para a construção do grande templo (1 Cr 22), designe os turnos e funções dos levitas (1 Cr 23), os vinte e quatro turnos dos sacerdotes (1 Cr 24), as funções dos cantores e seus turnos (1 Cr 26), dos guardas do tesouro (1 Cr 26.20-28), dos oficiais e os juízes (1 Cr 26.29-32), o número do povo e as turmas de serviços para cada mês (1 Cr 27). Estavam, portanto, fundamentadas as bases da construção do Templo e de sua gestão e, por conseguinte, restaurada a adoração em Israel.
     Na adoração a Deus, o adorador deve reconhecê-Lo como “digno de louvor” (Sl 48.1), “Altíssimo” (Sl 47.2), “Senhor” (Sl 31.21,23), “Pastor” (Sl 23.1), “Todo-Poderoso” (Gn 35.11; Êx 6.3), “misericordioso” (Sl 103.8; 116.6) entre outros indizíveis atributos morais e naturais de Deus. Adorar ao Senhor é mandamento incondicional (Sl 149.1). O Senhor deve ser adorado de manhã até a noite (Sl 113.3), hebraísmo que significa enquanto vivermos (Sl 146.2), ou em todo tempo (Sl 34.1). Na grande procissão em honra ao Senhor, o salmista Davi ordenara a todos que adorassem ao Senhor “na beleza da sua santidade” (1 Cr 16.29; 2 Cr 20.21; Sl 29.2; 96.9). Cantemos ao Senhor, Criador Absoluto de todas as coisas visíveis e invisíveis!
     O modo de Davi exaltar a Deus e suas obras poderosas em favor de Israel consistia, em grande parte, em louvores e ações de graças. Segundo o novo concerto, todos os crentes são sacerdotes de Deus (1 Pe 2.5,9) e, como tais, devem desempenhar o ministério espiritual de louvores e ações de graças a Deus, “portanto, ofereçamos sempre, por Ele [Cristo] a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome” (Hb 13.15). O louvor e a adoração do crente devem ser com palavras e também com atos e são aceitáveis diante de Deus, somente à medida que o crente for dedicado à sua Palavra, e não conformado com o mundo (Rm 12.1,2).


Bibliografia


BENTHO, Esdras. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

Fonte: Site da CPAD

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

MUDOU O SIGNIFICADO DE LOUVOR?




      Nos últimos anos surgiram, no meio evangélico, expressões incluindo a palavra louvor, as quais se tornaram verdadeiros jargões. E, como se sabe, jargões se alastram que nem epidemia. Assim tornou-se comum ouvir dizer: “Vamos ouvir um louvor”, “ministério de louvor”, “louvor profético”, etc.

     Isto tem me incomodado bastante. E, pelo que ouço e leio, tem incomodado a muitas outras pessoas. Reconheço que a linguagem humana é extremamente dinâmica, e o sentido das palavras é sempre mutante, o de algumas palavras mais que os de outras, mas acho que estamos indo longe demais no que respeita ao conceito do que é realmente louvor. Por isso investiguei o assunto e cheguei às seguintes conclusões:

     1. Louvor é uma expressão de elogio e admiração referente a uma pessoa, um objeto ou uma atividade. Louvar é dar honra, glorificar, fazer apologia. Portanto, qualquer atitude que redunde nisso pode ser considerada louvor. Oração, discurso, poesia, texto, música cantada, enfim, qualquer meio de expressão verbal pode e deve ser usado para o louvor. Entretanto, entendemos que expressões corporais não constituem louvor, pois este se expressa basicamente através da palavra.

      2. Na igreja, não podemos nem devemos considerar como louvor somente os cânticos que geralmente são liderados pelos jovens, usando violão, guitarra, teclado, bateria, etc., e que se caracterizam pela animação com que são cantados. Também os hinos antigos e novos dos nossos hinários são louvor. Também as músicas cantadas por corais, conjuntos, quartetos, solistas, etc., são louvor. Também as orações são louvor. Aliás, o culto todo é um ato de louvor.

     3. O louvor cristão é uma expressão de elogio, de glorificação e de admiração ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Quem deve estar em evidência são estas três pessoas da Trindade Divina, e não aquelas que lideram a congregação quando ela está louvando ao Senhor. Às vezes, em algumas reuniões, tenho tido a nítida impressão que o “período de louvor” é o momento de glória exatamente destas últimas pessoas, pois elas fazem de tudo para aparecer. Falam muito, fazem longas orações, gesticulam, algumas pulam, usam o som no alto mais volume, manipulam a congregação, etc.

     4. Não existe um “ministério de louvor”. Podemos ministrar a Palavra, as ordenanças, ministrar aos necessitados e doentes, ministrar conforto aos enlutados, mas não o louvor, porque não é algo que fazemos em favor (ou no lugar) de alguém, mas algo que só pode ser exercido pelo próprio crente, como fruto de lábios que exaltam o Deus Todo-Poderoso.  O louvor cristão só pode ser oferecido a uma pessoa, o Senhor de nossas vidas e, portanto, não é uma coisa que se possa ministrar.

     5. Uma das doutrinas mais importantes do Novo Testamento é o sacerdócio universal dos crentes. O meu único sacerdote é Jesus, que me abriu um novo e vivo caminho diretamente até o trono da graça de Deus e eu não preciso que, além dele, alguém ministre e se dirija a Deus em meu lugar. Como bem disse a Carta aos Hebreus, quando Jesus, que como homem era descendente da tribo de Judá, foi constituído sumo sacerdote, cessou o ministério sacerdotal aarônico, isto é, dos descendentes de Aarão, que era da tribo de Levi. Não existem mais levitas, os quais eram, na velha aliança, sacerdotes que executavam os atos de adoração no lugar do povo. O povo mesmo nem sequer entrava no templo; era obrigado a permanecer nos átrios (dos homens, das mulheres e dos estrangeiros). Portanto, é incorreto chamar as pessoas que se dedicam à música na igreja de levitas.

      6. O louvor não tem poder de libertar, salvar, curar, produzir profecia, exorcizar, etc., como muita gente pensa e ensina, pois, como ficou claro, é apenas uma manifestação de elogio e admiração. Aliás, esta idéia de poder veio do conceito de “louvor” como um “ministério”. Daí veio, também, a conseqüência de tornar o “louvor” a parte principal do culto. Nunca é demais lembrar que louvor é apenas exaltação daquele que tem todo o poder, Jesus Cristo, e que a proclamação da sua Palavra sempre deve ser a parte principal do culto.

     7. O louvor deve levar-nos ao enlevo com a beleza e a emoção da palavra e da música, mas também à reflexão sobre a nossa relação com Deus. Deve motivar-nos a uma maior comunhão com Deus e com os irmãos. Por isto é importante que não só a melodia seja bonita, o ritmo e o estilo sejam adequados, mas que a letra seja biblicamente correta. O que cantamos deve levar-nos à adoração reflexiva, sincera e transformadora, e não a provocar em nós apenas respostas físicas e emocionais.     

Pr. Sylvio Macri

I.B.C. de Oswaldo Cruz, Rio - RJ





sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

As Sete Dispensações


    


Dispensação “é um período em que o homem é experimentado em relação à sua obediência a alguma revelação especial da vontade tanto permissiva como diretiva de Deus”.
A palavra dispensação deriva do termo grego “oikonimia” que por sua vez significa economia que é a “boa ordem na administração na despesa de uma casa”.
As sete dispensações são:


1 – Dispensação da Inocência


     Seu início deu-se na criação e findou-se na queda de Adão. O tempo não é revelado.


2 – Dispensação da Consciência


     Esta dispensação começou em Gn 3 e durou cerca de 1656 anos: de zero (0 ) a 1656 a.C., abrangendo o período desde a queda do homem até o dilúvio; Gn 7.21,22.


3 – Dispensação do Governo Humano
     
     Esta dispensação começou em Gn 8.20 e perdurou cerca de 427 anos. Desde o tempo do Dilúvio até a dispersão dos homens sobre a superfície da terra, sendo consolidada com a chamada de Abraão; Gn 10.15; 11.10-19;12.1. 


4 – Dispensação Patriarcal


     Teve início com a Aliança de Deus com Abraão, cerca de 1963 a.C., ou seja, 427 anos depois do dilúvio. Sua duração foi de 430 anos; Gl 3.17; Hb 11.9,13. A palavra chave é PROMESSA. Por meio desta dispensação, Abraão e seus descendentes vieram a ser herdeiros da promessa.


5 – Dispensação da Lei


     Ela teve início em Ex 19.8, quando o povo de Israel proclamou dizendo que “tudo que o Senhor falou, faremos.” Sua extensão é de 1430 anos. Do Sinai ao Calvário; do Êxodo à cruz.


6 – Dispensação da Graça


     Esta dispensação começou com a morte e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo e terminará em plenitude com o arrebatamento da Igreja; porém, oficialmente falando, seus efeitos continuarão até Apocalipse 8.1-4.


7 – Dispensação do Reino


     Esta dispensação terá, de acordo com a própria escritura, a duração de 1.000 anos; Ap 20.1-6. É também chamada de a dispensação do Governo Divino. Esta dispensação é algo para o futuro, logo após o julgamento das nações descrito em Mt 25.31-46, e antes do Juízo do Grande Trono Branco (GTB). É neste ponto, que se encontra a essência do entendimento do campo da escatologia bíblica, ou seja, compreender o que Deus traçou para o futuro da Igreja, Israel e dos gentios. Esta última dispensação, que é a juntura do presente século e do vindouro, fornece um nítido exemplo de sobreposição das dispensações, isto é, que às vezes há um período transitório entre uma e outra.


Por: Pr. Paulo Mori – Bacharel Teologia – Licenciado Pedagogia – Filosofia; Pós Graduado Docência do Ensino Superior; Técnico Eletrônico.




quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

UMA PREGAÇÃO AUTÊNTICA




     E ela disse a seu marido: Tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus" (2 Reis 4:9).
Um famoso líder religioso disse, em certa ocasião, a um jovem que começava a experimentar uma vida espiritual: "Irmão, eu vou até a cidade para pregar. Venha comigo."

    O jovem, empolgado e muito orgulhoso por ter sido convidado por seu líder, logo aceitou o convite. Eles desceram até o centro da cidade atravessando algumas ruas, travessas e ruelas, e, a seguir, retornaram utilizando outra rota. O jovem, pensando que o pregador havia esquecido do propósito que os levara até a cidade, falou: "Você se esqueceu de que fomos até a cidade para pregar." A resposta do líder foi: "Meu filho, nós pregamos. Nós estávamos pregando enquanto caminhávamos. Nós fomos vistos por muitas pessoas que assistiram nosso comportamento e atitudes. Foi desta maneira que pregamos nosso sermão matutino. É inútil, meu filho, ir a qualquer lugar para orar a menos que nós oremos em todos os lugares enquanto nós caminhamos."

    É muito fácil pregarmos a Palavra de Deus em um templo no culto de domingo, ou para uma classe de jovens num sábado à tarde e até numa classe de crianças na Escola Dominical. Basta pegarmos um texto, elaborarmos alguns tópicos importantes deste texto e fazer a aplicação para os nossos dias atuais. Mas seria esta a principal pregação feita por um filho de Deus? Seria essa a pregação capaz de transformar o mundo e impedir os avanços do inimigo de Deus?

    Quando Jesus nos conclamou a estar na terra como sal da terra e luz do mundo, estava dizendo que precisávamos tornar a nossa pregação verdadeira e incontestável. Ele nos dizia que a introdução de nossas pregações deveria mostrar o exemplo de uma vida santa e pura, cheia do amor desinteressado e do poder que vem do Espírito Santo, para que tudo que disséssemos tivesse a credibilidade de uma experiência viva e pessoal com Ele.

    Você tem pregado a Cristo em suas andanças?



Fonte: adlondrina.com.br

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Lição 10- Davi e o preco da negligência na família


Fonte: CPAD


Texto Bíblico: 2 Samuel 13.2,5,10-12,14,15


Há um contraste patético entre os grandes sucessos de Davi como um soldado e general, e a rápida desintegração moral dos membros de sua própria casa.

Absalão e sua formosa irmã Tamar eram filhos de Davi com Maaca, com quem ele tinha se casado durante os anos em que fugia de Saul. Amnom, cuja luxúria foi exacerbada pela beleza de Tamar, era filho de Davi com Ainoã, também uma das primeiras esposas dele. Tal era a paixão descontrolada deste filho do rei, e a sua satisfação parecia tão impossível, que o resultado foi ele realmente ficar doente. O casamento entre irmãos era proibido na lei (Lv 18.11); portanto, a união legal parecia impossível. O isolamento de Tamar no cômodo das mulheres do palácio, bem como o seu caráter admirável (2 Sm 13.12), mostram que o desejo de Amnom também não poderia ser satisfeito de modo ilícito.

Tinha porém, Amnom um amigo, cujo o nome era Jonadabe ( 2 Samuel 13.3), um amigo muito superficial e desumano. Ela era seu primo, filho do irmão de Davi, Siméia, ou Samá como é chamado em 1 Samuel 17.13. Este jovem era conhecido como um homem mui sagaz, astuto e ardiloso, e a partir do conselho que deu, percebe-se que não passava de um homem perverso. Jonadabe notou o estado de tormento de Amnom e perguntou: Porque tu de manhã em manhã emagreces, sendo filho do rei? Emagrecer é dal em hebraico, “fraco, magor, débil”. Quando o príncipe confessou a sua paixão incestuosa por Tamar, Jonadabe aconselhou-o a fingir estar gravemente enfermo. Então Davi viesse para vê-lo, ele deveria pedir que fosse permitido que Tamar viesse e preparasse comida para ele.

A trama covarde funcionou como Jonadabe havia previsto e como Amnom tinha planejado.

Quando Tamar entrou no quarto de Amnom, ele fez a proposta infame, e quando ela resistiu, ele a forçou. Não se faz assim em Israel, um apelo a um código moral e espiritual que distinguia Israel das nações pagãs vizinhas.

O mau caráter de Amnom está refletido em seu tratamento com Tamar, uma vez que a sua luxúria foi satisfeita. A paixão foi seguida de repulsa, e ele ordenou que ela saísse da casa. Não, meu irmão, ela respondeu; mas ao protestar, ele chamou seu servo pessoal para levá-la embora e trancar a porta atrás dela. Tamar estava vestida com uma roupa de muitas cores, a túnica de mangas compridas que era usada pelas filhas do rei. Ela foi para casa chorando, com cinzas em sua cabeça e vestes rasgadas, os sinais convencionais de profunda tristeza.

Absalão rapidamente suspeitou do crime que Amnom tinha cometido.

Davi soube destas coisas e ficou furioso, mas nada fez para punir o malfeitor, uma fraqueza que não só custaria a vida de seu filho mais velho, Amnom, mas o final a lealdade e também a vida de Absalão. Este, por sua vez, guardou um momento favorável para vingar-se.

A ódio permaneceu no coração de Absalão, até que ele elaborou um plano para matar Amnom. Executado o plano, Absalão fugiu. Davi lamentou a ausência do filho assassino mais do que a morte de Amnom. E muito embora, tinha saudade de Absalão, Davi não procurou reconciliar com seu filho até Joabe finalmente falou com ele sobre permitir que Absalão retornasse. Mesmo assim Davi não permitiu que Absalão visse sua face.

Por dois anos aquele pai e seu filho viveram na emsma cidade sem se verem nem conversaram um com o outro. Finalmente, Absalão se cansou de esperar. Ele colocou fogo nos campos de Joabe para conseguir sua atenção e o usou para levar uma mensagem até seu pai: “Agora, pois, veja a face do rei; e, se há ainda em mim alguma culpa, que me mate”. Aquelas não eram exatamente palavras de reconciliação, mas elas tiveram o efeito desejado. Davi chamou Absalão par ao palácio. O filho veio e curvou-se até o chão ante o rei, e Davi o beijou.

Que bela expressão de amor e reconciliação, certo? Mas aparentemente aquilo representava apenas um relacionamento superficial. Gestos exteriores de amor não podem ocupar o espaço da reconciliação verdadeira.

Davi falhou em demonstrar tal amor numerosas vezes. Ele deveria ter amado Amnom o suficiente para corrigi-lo e punir o pecado de estupro. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para ajudá-lo a lidar com seu ódio por Amnom. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para corrigi-lo e punir seu pecado de assassinato, em vez apenas de rejeitá-lo. Ele deveria ter amado Absalão o suficiente para comunicar-se com ele e buscar a verdadeira reconciliação. Ele deveria ter amado o restante de sua família o suficiente para enfrentar Absalão e lidar com sua rebelião. Davi deveria ter amado seus filhos o suficiente para se envolver em suas vidas e corrigir seus pecados.


Bibliografia:


MULDER, Chester O. et. al. Comentário Bíblico, Beacon, v 2. Rio de Janeiro: CPAD 2008.


GANGEL, Kenneth O. e GANGEL, Jeffrey S. Aprenda ser Pai com o Pai, p.54,55,57. Rio de Janeiro: CPAD 2004

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lição 9- A Restauração Espiritual de Davi




Fonte: CPAD

Texto Bíblico: Salmos 51.1-4,7-12,17

O homem segundo o coração de Deus tem em sua ficha uma mancha que o marcou profundamente, mas que também nos serve de exemplo de restauração espiritual.
Onde estava Deus quando Davi pecou? Aparentemente Deus estava bem distante de toda essa situação. Ele não se manifestou quando Davi acordou de tarde e passeou pelo palácio, olhou uma mulher, chamou e se deitou com ela. Ele não apareceu quando Urias se mostrou íntegro, nem livrou Urias da morte na batalha. Ele só apareceu no fim do versículo 27: ”Porém essa coisa que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor”.
O fato de coisas ruins acontecerem conosco, ou por meio de nós, não indica que Deus não esteja por perto nem que Ele desconheça o que estamos fazendo ou sofrendo. O Senhor estava observando cada passo de Davi, seu comportamento, sua estratégia para se livrar do problema e os efeitos dela. Deus não estava ausente. Davi é que se esqueceu da onipresença de Deus e nem buscou ao Senhor quando tentado pela visão de Bate-Seba. O rei podia se satisfazer, matar e tentar encobrir suas falhas, mas não as esconderia de Deus.
O capítulo 12 e 2 Samuel começa com Deus agindo:”E o Senhor enviou Natã a Davi”.
O Senhor sabe como tratar com cada um de nós, pois conhece nossa estrutura. Para Faraó, Ele enviou um Moisés. Para Acabe, um Elias. Para Nínive, um Jonas. Para Saulo, um Ananias. Para Herodes, um João Batista. Para João Marcos, um Barnabé. E para a humanidade, Jesus. Em alguns casos, mensageiros convictos; em outros, mensageiros relutantes. Deus não deixa de revelar sua vontade, mas a reação a Deus depende de nós.
Para o rei Davi o profeta Natã. O profeta aponta para o rei o seu pecado, aquilo que Davi acreditava que estava encoberto.
“Pequei contra o Senhor” aqui começa a recuperação de Davi: com o reconhecimento do seu erro. O que precisava ser dito fora.
Qual é a garantia de que a confissão é importante para Deus? A própria Palavra de Deus. Ela garante que a confissão é premiada com misericórdia. “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).
Deus sabe que estamos sujeitos às leis deste mundo, mas exige que pautemos por manter uma vida dentro dos padrões estabelecidos por Ele. E quando nos afastamos desse padrão, Ele espera que admitamos nossa falha e retornemos para Ele por meio da confissão.
Não podemos ter por hábito apenas dizer para Deus o que fizemos como se lêssemos para Deus uma lista de nossas infelizes decisões e atos. Mais que enumerar pecados, Deus espera que concordemos com Ele que erramos e que precisamos do seu perdão.
E Davi reconheceu seu erro. Ele sabia que em Deus acharia a graça para a recuperação do seu pecado. Deus, por meio da confissão de Davi, não permitiria que ele permanecesse naquela situação: “Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele o Senhor sustém com a sua mão” (Sl 37.23,24).
Não estamos imunes ao pecado em um mundo decaído. Não podemos dizer que jamais pecaremos, ou que ficaremos o tempo todo em vigilância. Mas podemos ter certeza de que Deus, em sua grande misericórdia, aceitará o pecador arrependido e o restaurará a comunhão perdida.

Texto extraído do livro: COELHO, Alexandre Claudino. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Lição Próximo trimestre - II Corintios -"Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas"



Fonte: CPAD

SUMÁRIO


LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

Comentário: ELIENAI CABRAL
Consultor Doutrinário e Teológico: ANTONIO GILBERTO

Lições do 1º Trimestre de 2010

TEMA:


II CORÍNTIOS — “Eu, de muito boa vontade, gastarei e me deixarei gastar pelas vossas almas.”


Lição 1 – A DEFESA DO APOSTOLADO DE PAULO
Lição 2 – O CONSOLO DE DEUS EM MEIO À AFLIÇÃO
Lição 3 – A GLÓRIA DO MINISTÉRIO CRISTÃO
Lição 4 – A GLÓRIA DAS DUAS ALIANÇAS
Lição 5 – TESOURO EM VASOS DE BARRO
Lição 6 – O MINISTÉRIO DA RECONCILIAÇÃO
Lição 7 – PAULO, UM MODELO DE LÍDER SERVIDOR
Lição 8 – EXORTAÇÃO À SANTIFICAÇÃO
Lição 9 – O PRINCÍPIO BIBLICO DA GENEROSIDADE
Lição 10 – A DEFESA DA AUTORIDADE APOSTÓLICA DE PAULO
Lição 11 – CARATERÍSTICAS DE UM AUTÊNTICO LÍDER
Lição 12 – VISÕES E REVELAÇÕES DO SENHOR
Lição 13 – SOLENES ADVERTÊNCIAS PASTORAIS

Bibliografia sugerida:
Comentário Bíblico Beacon.
Comentário Bíblico Pentecostal.
Teologia do Novo Testamento, Roy B. Zuck.
Comentário Histórico Cultural, Lawrence O. Richards.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Lição 08 - O Pecado de Davi e suas Consequências


Fonte: CPAD
Texto Bíblico: 2 Samuel 11.2,4,5,14-17

O Tempo de os Reis Saírem à Guerra

Havia uma época específica em que os reis saíam à guerra? Mesmo que muito ligeiramente, é importante que tal ponto seja abordado, pois ele contém elementos que preenchem lacunas referentes ao contexto daquele período e fornece pistas para entender o que de fato ocorreu naquela tarde fatídica. Pelo que se infere, por razões extremamente locais e relacionadas ao clima, as guerras tinham datas para acontecer: “O profeta aproximou-se do rei de Israel e lhe disse: ‘Vai adiante corajosamente, mas pensa no que deves fazer, pois no ano que vem o rei de Arâm subirá para atacar-te’” (1 Rs 20.22 – TEB [i]). Assim, o texto bíblico é claro e óbvio a este respeito: “E aconteceu que, tendo decorrido um ano [após a última guerra], no tempo em que os reis saem para a guerra, enviou Davi a Joabe, e a seus servos com ele, e a todo o Israel, para que destruíssem os filhos de Amom e cercassem Rabá; porém Davi ficou em Jerusalém” (2 Sm 11.1), ou seja, é algo perfeitamente comum para quem lesse a narrativa à época. O que deve causar estranheza é exatamente o fato de Davi — um homem de guerra —, não ter ido ao combate, já que esse expediente era praxe e algo quase que protocolar para os reis. Autoconfiança? Cansaço? Desinteresse? O que fez com que o “homem segundo o coração de Deus” resolvesse ficar no palácio real? Evidentemente que, como já foi dito, não é o propósito de a narrativa enfatizar o pecado de Davi e sim o desenrolar do plano de Deus que culminará na Aliança Davídica, [ii] mas para o tema do capítulo, faz-se necessário discutir o assunto nesta ótica:

[...] É óbvio que a Bíblia não entra em detalhes para descrever como foi o processo que culminou no desastroso ato, restringindo-se apenas a registrar a sua concepção, com o ócio do rei no terraço do palácio, e as conseqüências de tamanho lapso moral para um homem segundo o coração de Deus. Como somos apressados na análise da passagem e de seu contexto, a nossa tendência, geralmente, é achar que tenha sido um deslize fugaz, alimentado pela involuntária visão da mulher desnuda banhando-se à vista da casa real. “Foi fruto de um momento psicológico”, afirmou alguém certa vez. Mas uma leitura acurada do texto bíblico leva-nos a concluir que se tratou de algo muito além de um simples e despretensioso olhar. [iii]

Tal conclusão não é fruto da criatividade do autor, mas o resultado de pesquisas acerca do contexto em que os fatos se desenrolaram, sendo, como disse na abertura do capítulo 4, um exercício imprescindível para todos que querem, de fato, ensinar a Palavra de Deus com seriedade e compromisso (Rm 12.7b; 2 Tm 2.15).


A Decadência de Davi


As mulheres dos súditos pertenciam aos reis? Se havia tal costume, é preciso lembrar que, enquanto para os outros povos o rei era um deus, para Israel a política era totalmente distinta e antagônica, pois o próprio Yhwh ditava as regras de como o líder da nação deveria se comportar (Dt 17.16-20). Nas prescrições incluía-se — como não poderia deixar de ser —, vetos em relação ao sexo oposto. Ademais, o rei de Israel deveria cumprir as ordens de Deus que, na realidade, era o real Soberano daquele povo (At 13.22). Assim, seguindo essa hipótese, só temos duas opções: ou houve consentimento de Bate-Seba e, nesse caso, muito provavelmente eles já flertavam, ou então o pecado de Davi foi ainda pior e também se configura como estupro. Geremias do Couto sustenta a primeira tese:

Como percebeu Grant R. Jeffrey, a primeira coisa que salta aos olhos é o grau de proximidade entre a família de Bate-Seba e a corte palaciana. Tanto Eliã, o pai daquela mulher formosa à vista, quanto Urias, o marido traído, pertenciam à nata da elite militar de Israel, composta de trinta e sete oficiais que, certamente, cuidavam da segurança do monarca. Como tais, viviam o dia-a-dia palaciano. Deduz-se, a partir disso, que Bate-Seba não era uma ilustre desconhecida, mas com certeza freqüentava a casa real, principalmente em ocasiões solenes e festivas, conhecendo a intimidade da corte. Não é nenhum exagero de interpretação admitir que o rei já a vira outras vezes e, quem sabe, aí tenha nascido a lascívia em seu coração. [iv]

À luz dessa perspectiva, fica mais claro o porquê de o casal adúltero ter tanta “facilidade” de consumar um ato em plena claridade do dia, dentro do palácio real, tendo Davi outras mulheres e filhos já grandes. Era muita tranquilidade para tamanho erro. O que será que levou Davi a quase perder a salvação, o reino e a família, em troca de alguns momentos de prazer carnal? Essas sim são questões que devem nos fazer pensar e refletir, pois muitas vezes caminhamos em direção a um abismo e perdemos totalmente a noção do perigo que nos cerca. A proximidade com o sexo oposto, seja no caso de líderes ou não, deve sempre ser marcada pela discrição, respeito e temor a Deus, pois, caso contrário, o desastre é certo. Geremias do Couto fundamenta ainda mais a sua posição defendida ao dissertar da seguinte forma:

Outro ponto que importa, ao tecermos a cronologia do pecado de Davi, era o fato de Bate-Seba residir nas cercanias do palácio a ponto de ele, do terraço, ter condições de invadir visualmente a privacidade da mulher. É possível pressupor, sem forçar a narrativa bíblica, que eram residências oficiais destinadas àqueles que desfrutam da intimidade do poder. Mas, por último, como aconteceu comigo, você se surpreenderá ao descobrir que Bate-Seba era neta de Aitofel, principal conselheiro do rei, uma espécie de chefe da casa civil do governo. [v] Que ela tinha acesso às antecâmaras reais, não resta nenhuma dúvida. Assim, o raciocínio fica completo quando você acrescenta a última peça do quebra-cabeças: contrariando o costume de o rei acompanhar o exército nas operações de guerra, Davi preferiu permanecer no palácio, enquanto os seus soldados combatiam os amonitas. Para quê? Deduza você mesmo. [vi]

É possível que, se o raciocínio acima estiver correto, o narrador não tenha nem se dado conta de que o banho da mulher e o fato de Davi não ir à guerra na verdade não são meros acidentes, mas uma trama para consumarem aquilo que eles já acalentavam. Assim, Geremias do Couto conclui sua argumentação:

Em outras palavras, tudo leva a crer que o adultério do rei foi algo laboriosamente premeditado nos escaninhos da mente. Levou tempo para ser consumado. Tudo indica que o ócio no terraço e o banho simultâneo da mulher foram alguns dos ardis do plano, racionalizados para que o desfecho parecesse algo repentino e involuntário, do qual Davi pudesse afirmar não ter tido culpa alguma. Isto se torna ainda mais claro pelas medidas que tomou ao saber que Bate-Seba ficara grávida. Na maior cara-de-pau, tentou tapar o sol com a peneira, chegando ao cúmulo de ser “generoso” com Urias, oferecendo-lhe a oportunidade de afastar-se do calor da guerra e passar uma noite em casa com a esposa, na tentativa de prover “outra” paternidade para o bebê. Por fim, como a iniciativa não funcionou, teve o desplante de dissimular o homicídio de Urias para não passar à história como covarde. Só que a última palavra sempre pertence a Deus, que, na hora certa, desmascarou a atitude pérfida de Davi. [vii]

É difícil confrontar tal posição, pois não são conjeturas. Incluso ainda nesse mesmo problema, está a verdade de que, do ponto de vista da Torá, nem sendo marido Davi poderia ter relações com Bate-Seba, pois o texto diz claramente que ela estava se purificando (2 Sm 11.2-4). [viii] Isso significa que, se Bate-Seba havia acabado de fechar o ciclo menstrual, por um preceito da Lei estava impedida até mesmo de entrar no palácio e de tocar em qualquer coisa (Lv 15.19-30). Mas o que causa perplexidade em toda a questão é exatamente o fato de Deus ter ordenado que o rei de Israel deveria transcrever num livro a Lei e estudá-la para que não viesse a cair em pecado ou infringir os mandamentos do Senhor (Dt 17.18-20). Isso mostra explicitamente que Davi era profundo conhecedor da Palavra de Deus, algo de que ninguém duvida, pois os seus próprios numerosos e belos Salmos sugerem isso. [ix]


As Consequências do Pecado de Davi


A lista daqueles que foram afetados diretamente pelo pecado de Davi é extensa: ele pecou contra Bate-Seba; Eliã; Urias; as suas sete esposas (Mical, Ainoã, Abigail, Maaca, Hagite, Abital e Eglá); seus filhos (Amnon, o mais velho; Quileabe, ou Daniel; Absalão; Adonias; Sefatias; Itreão; e Tamar — todos esses nasceram em Hebrom, mais ainda há outros que nasceram em Jerusalém — 1 Cr 3.1-9); as suas dez concubinas (com quem ele, inclusive teve filhos — 1 Cr 3.9); o profeta Natã; contra o seu próprio povo que o admirava (inclusive mulheres — 1 Sm 18.6,7); os 600 homens que se juntaram a ele quando da “peregrinação involuntária” no tempo de Saul — 2 Sm 22.2; 23.13; além de vários outros grupos (1 Cr 12.1-22; 1 Cr 12.38; 1 Cr 11.15-19); as nações (1 Cr 14.17 — neste caso particular, a repercussão foi tão negativa que o narrador registrou: “Mas, posto que com isto deste motivo a que blasfemassem os inimigos do Senhor” — 2 Sm 12.14, ARA); a Lei; [x] e o pior de todos ― Deus ―, algo que ele mesmo admitiu: “Pequei contra o Senhor” (2 Sm 12.13).

Diferentemente do que alguém pode presumir, a confissão não ocorreu tão rapidamente assim. Deu tempo de ele saber que a mulher estava grávida, o que, provavelmente ela só pôde perceber, no mínimo, um mês depois (possivelmente por não ter ocorrido o próximo ciclo menstrual). Nesse momento, as coisas começam a se complicar ainda mais, pois Davi agora precisa “esconder” o mal feito. Assim, como todos conhecem a história, primeiramente há uma tentativa de fazer com que pareça que o filho é de Urias (2 Sm 11.6-13), tentativa frustrada, vem então o “plano B”, e aí o que já estava terrível fica sombrio, macabro e extremamente calculista: assassinar o soldado e ficar com a mulher (2 Sm 11.14-25). Assim, acreditando que o caso estava resolvido Davi, aguarda o período de luto de Bate-Seba e depois a recolhe como mulher, entretanto, o texto bíblico registra categoricamente: “Porém essa coisa que Davi fez pareceu mal aos olhos do Senhor” (2 Sm 11.27b). Flávio Josefo comenta que

Deus olhou com cólera para esse ato de Davi e ordenou a Natã, num sonho, que o repreendesse severamente de sua parte. Como o profeta era muito sensato e sabia que os reis, na violência de suas paixões, consideram pouco a justiça, julgou que, para melhor conhecer as disposições do soberano, devia começar por falar-lhe docemente antes de chegar às ameaças que Deus havia ordenado. [xi]

Uma das questões que fica pendente é: Por que Davi não sofreu as sanções da Lei? É possível que a “pena” para Davi tenha sido alternativa, pois Natã, após tomar as precauções colocadas por Josefo, preveniu-o acerca dos infortúnios que se seguiriam: “[...] não se apartará a espada jamais da tua casa”; “[...] tomarei tuas mulheres perante os teus olhos, e as darei a teu próximo, o qual se deitará com tuas mulheres perante este sol” e, finalmente “[...] o filho que te nasceu certamente morrerá” (2 Sm 12.10,11,14). Essa última sentença indica que a criança já havia nascido. Isso significa que, no mínimo, o pecado ficou “encoberto” por nove meses. Não considerando, claro, as hipóteses de que a criança possa ter nascido prematuramente, o que faria com que o tempo fosse menor, mas também dá margem à possibilidade de que a criança pudesse ter dez, onze meses, um ano ou até mais, não sabemos. Infelizmente, tal fato divide a vida de Davi em duas fases, assim como a unção também o fez. É provável que por cerca de vinte a vinte e cinco anos Davi tenha as sanções mais terríveis que se possa imaginar: filha violentada pelo meio-irmão; assassinato de meio-irmão para vingar a violência sexual de Tamar; usurpação do trono real por duas vezes e por dois filhos diferentes; filho que abusa das concubinas do pai enquanto este se evadiu (2 Sm 13―18; 1 Rs 1).


Conclusão


Todas as vezes que alguém quer justificar determinadas práticas improcedentes e ainda assim permanecer liderando ou aspirando liderança, apela-se para o exemplo de Davi. Entretanto, é preciso lembrar que os poucos momentos de prazer que o “homem segundo o coração de Deus” teve diluiram-se em muitos anos de dor, sofrimento e estigma. Mais do que isso, é imprescindível entender que Davi (mesmo tendo sido perdoado e, com certeza, um dos grandes homens de Deus) não se constitui em um referencial para os cristãos, antes, o referencial dos crentes é o Senhor Jesus Cristo (Ef 4.13). E é bom entender que Paulo se refere a Jesus quando Ele andou aqui na Terra, ou seja, plenamente humano, pois este é o propósito de Deus: que sejamos reposicionados originalmente ao estado em que Ele criou a humanidade ― algo que só é possível por intermédio de Jesus Cristo e seu Divino Espírito Santo (1 Co 3.18).



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O pecado de Davi e suas consequências - Rede Brasil de Comunicação

O pecado de Davi e suas consequências - Pb. José Roberto A. Barbosa>
O Pecado de Davi e suas Consequências - Pr. Geraldo Carneiro Filho

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Lição 7- A expansão do reino Davídico


Subsídio fornecido pela CPAD

Texto Bíblico: 2 Samuel 5.6-10


    A Primeira ação de Davi como rei foi um golpe de engenhosidade política. Nem Maanaim, onde Isbosete havia reinado, nem Hebrom, que havia sido capital de Judá, eram adequadas para ser a capital da nação. A primeira ficava na Transjordânia, fora da própria terra da Palestina; a segunda estava longe, ao Sul, identificada muito mais com a tribo de Judá. Assim Davi e seus homens vieram a Jerusalém, uma antiga cidade jesubita, situada no sul de Benjamim, mas não distante da fronteira norte de Judá. Ela fica em um planalto da região montanhosa, aproximadamente 32 quilômetros a oeste da extremidade norte do mar Morto. O terreno é fortificado pela própria natureza de tal maneira que, em tempos antigos, foi capaz de resistir a longos cercos. Embora situada no coração da Palestina, a cidade então chamada de Jebus – jamais fora conquistada pelos Israelitas, e era ocupada por uma Tribo cananita conhecida como “jebuseus”.

    A guarnição de defesa de Jerusalém era tão confiante, e sentia-se tão segura, que seus líderes insultaram a Davi com palavras que deveríamos provavelmente traduzir como: “Não podes entrar aqui, porque até mesmo os cegos e os coxos podem repelir os teus ataques”. Sua exultação duraria pouco, pois os homens de Davi logo anularam as defesas e entraram na fortaleza. A referência ao canal, mais propriamente, ao túnel de água, não está inteiramente clara, mas pode fazer referência a um duto não vigiado através do qual os soldados de Davi foram capazes de rastejar, e passaram dessa forma pelas meticulosas defesas. Tem sido sugerido que o sistema de água descobertos pelos arqueólogos do Fundo de Exploração da Palestina, pouco depois de 1922, pode ser identificado a entrada. Este sistema consistia de um poço ligado a um túnel vertical que levava a uma fonte do lado de fora dos muros. O texto em 1 Crônicas 11.4-7 identifica Joabe como capitão que conduziu ousada expedição. O insulto dos jebuseus fez sugerir o provérbio: Nem cego nem coxo entrarão na casa.

    Um nome familiar por todo o restante do Antigo Testamento é encontrado pela primeira vez aqui. Sião (v.7) era o monte sobre qual a fortificação dos jebuseus estava situada, e, posteriormente, se tornou o local para onde Davi levou a Arca da Aliança. O nome foi mais tarde estendido para incluir toda a área do Templo, e o monte Sião tornou-se um deleite e a alegria do povo de Deus ao longo dos séculos. Esta se tornou conhecida como a Cidade de Davi.

Depois, Davi parte em rota de colisão contra os poderosos filisteus no vale de Refraim e, a seguir, dirige-se contra Gate (1 Cr 18.1), culminando na completa desorganização filisteia (2 Sm 5.17-25). Enquanto enfrentava as ameaças fronteiriças, Davi fortificava-se diplomaticamente com outras nações. Estabelece alianças com Hirão, rei de Tiro (2 Sm 5.11; 1 Cr 14), e Tói, rei de Hamate (2 Sm 8.10). Contudo ao tentar fazer aliança com os amonitas, estes, desdenham o acordo, e contratam mercenários siros para pelejarem contra Israel. Essa malfadada atitude dos amonitas culminou em sua completa derrota (2 Sm 8.10).

Bibliografia

GONÇALVES, José. et. al. Davi, As vitórias e as Derrotas de um Homem de Deus. Rio de Janeiro: CPAD, 2009.

MULDER, Chester O. et. al. Comentário Bíblico, Beacon, v 2. Rio de Janeiro: CPAD 2008.



Mais subsídios:

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Pr. Geraldo Carneiro Filho
Pb. José Roberto A. Barbosa

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Assembléia de Deus em Mauá adota a plataforma blogger.



     Estamos vivendo a era da informação onde a informação esta ao alcance de um clique no mouse. A internet é sem sombra de dúvida uma ferramenta poderosa de comunicação que quando bem utilizada pode disseminar valores cristãos e evangelizar por todo o globo, chegando onde os missionários não podem chegar ainda, cumprindo assim a grande comissão do Senhor Jesus: o Ide (Mt 28.19-20).

     A igreja em Mauá, pastoreada pelo pr. Samuel Marcelino da Silva, compreende este enorme potencial de divulgar o evangelho e suas atividades pela grande rede, por isso mantinha um site (www.ieadmaua.com.br), porém em virtude de problemas técnicos foi retirado do ar. Já encontra-se em desenvolvimento pelo pr. Ismael Mariano (sede) o novo endereço eletrônico da igreja na internet (http://ieadmaua.blogspot.com).

     A mudança de um site para um blog levou em consideração alguns importantes fatores. Para se manter um site é preciso contratar um profissional (web designer) para desenvolver o projeto (custo de implantação), registrar um domínio no registro.br (nacional) ou internacional (custo de manutenção), pagar um provedor de hospedagem, e após a implantação continuar pagando a manutenção e atualizações (custo operacional). Já com o blog com conhecimentos básicos é possível desenvolver e mantê-lo ou com custo bem menor pagar para alguém de confiança desenvolvê-lo, não é preciso pagar hospedagem, manutenção e atualizações podem ser feitos com rapidez e com um custo bem reduzido.

     O pr Ismael Mariano apresentou em palestra na sede as vantagens supracitadas da igreja manter um blog em relação ao site e recursos adicionais. Ele também esta fomentando a idéia de cada congregação possuir o seu próprio blog. Esperamos que as cerca de 50 congregações de nosso campo compreenda a importância deste projeto e se engajem nesta peleja também!

     Este projeto conta com nosso apoio!