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Mauá -São Paulo- Brasil -
Neste blog o irmão e/ou amigo internauta irá encontrar textos, testemunhos e informações relacionadas ao evangelho. As informações e textos transmitidos são analisados tendo como base de autoridade a palavra de Deus que é um guia infalível para conduzir os servos do SENHOR neste mundo de trevas morais e espirituais. Exortando para que sejamos o "sal da terra" e "luz do mundo".

terça-feira, 2 de março de 2010

Lição 10- A Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo -CPAD



















 Leitura Bíblica em Classe

2 Co 10.1-8,17,18

Introdução
I. Paulo responde aos seus adversários
II. Inimigos e armas espirituais do apostolado
III. A perspectiva de Paulo sobre autoridade


Conclusão

Tema deste Subsídio

AS ARMAS ESPIRITUAIS E OS INIMIGOS DA FÉ

Os versículos 4 e 5 de 2 Co 10 apresentam os seguintes desdobramentos em duas realidades presentes na vida cristã: as armas espirituais e o seu uso em relação aos inimigos da fé.

As Armas Espirituais

      
De acordo com a epístola aos Efésios, as armas em Deus são constituídas de Fé, Verdade, Justiça, Mensagem do evangelho e a Palavra de Deus (Ef 6.13-17). Entretanto, as armas carnais - Riqueza, Fama e Poder Político, aparecem no sentido oposto, sendo inúteis nas batalhas espirituais.
Assim exposto, Paulo demonstra a contradição com o evangelho aos que comparam a autoridade apostólica às confrontações opressoras disponibilizando critérios carnais de acordo com os padrões deste mundo (kata sarka, lit. “de acordo com a carne”). O apóstolo dos gentios nega que suas ministrações sejam estranhas à nova aliança (1. 17; 5.16; cf. Gl 16-24) e demonstra que, embora viva no mundo (sarke, lit. “carne”) e esteja deste modo sujeito às fraquezas e limitações humanas, ele está travando uma guerra espiritual (Ef 6.12), onde os recursos humanos não são relevantes. As armas necessárias, portanto, devem ser espirituais, trazendo consigo o poder de Deus para demolir as fortalezas espirituais.

Inimigos da Fé

Acerca dos sistemas filosóficos, frutos do mundo intelectual grego, Paulo retrata-os como fortalezas a serem demolidas (“sofismas” no v.4 da RA). Na contemporaneidade os principais pensamentos presentes no mundo são:

•    PRAGMATISMO – O exercício das ações voltado somente para a obtenção de lucros ou vantagens;
•    RELATIVISMO – Ausência do valor absoluto, a ideia de que a verdade depende do ponto de vista de cada indivíduo e circunstâncias que se encontram;
•    HEDONISMO – Representa a busca intensa por prazer. O hedonista pergunta: Isto me dá prazer?;
•    MATERIALISMO – Ignora completamente o valor imaterial (sentimento, amor, eternidade, Deus, etc...) das coisas, buscando a pura racionalidade, elegendo a perspectiva naturalista de vida.

Prezado professor, muitos certamente não sabem definir os termos acima descritos, mas vivem-nos da maneira mais intensa possível. Considerando isso, dentro do contexto cultural grego, Paulo diz, na epístola anterior, que o evangelho pareceria uma loucura para aqueles que vissem o mundo através das lentes da filosofia secular grega (I Co 1. 22). Além disso, o apóstolo no v. 4 afirma a arrogância e pretensões contidas neste sistema como oposição ao conhecimento de Deus revelado em Cristo. No versículo 5, o apóstolo traz a ideia central do cativeiro de todo o sistema mundano de pensamento, sendo levado em sujeição aos ensinos de Cristo. O evangelho para o homem natural é loucura, mas para os que estão revestidos das armas de Deus é poder.

Extraído de:

Comentário do Novo Testamento de Aplicação Pessoal, Vol.
2. Rio de Janeiro, CPAD.

Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. Rio de Janeiro, CPAD.


Fonte: Site da CPAD
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